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Ministério Público quer ampliar acusações contra Bruno Henrique e endurecer medidas no caso de apostas

13 ago., 2025

Ministério Público busca incluir estelionato e impedir o jogador de ter qualquer vínculo com casas de apostas

Especialista em apostas

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) entrou com um recurso contra a decisão da 7ª Vara Criminal de Brasília, que havia rejeitado parte das acusações contra o atacante Bruno Henrique, do Flamengo, no caso de manipulação de resultados esportivos.

A iniciativa partiu do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), que tenta incluir o crime de estelionato no processo, além de pedir medidas restritivas severas, como:

  • Proibição total de envolvimento do jogador com atividades financeiras ligadas a apostas;

  • Suspensão de contratos pessoais com casas do setor;

  • Aplicação de fiança de R$ 2 milhões;

  • Bloqueio de contas em sites de apostas;

  • Impedimento de realizar apostas, diretamente ou por terceiros.

Decisão judicial atual e o novo recurso

A Justiça havia transformado Bruno Henrique e seu irmão, Wander Nunes Pinto Júnior, em réus apenas pelo crime de manipulação de resultados, conforme previsto na Lei Geral do Esporte (nº 14.597/2023), cuja pena varia de 2 a 6 anos de prisão e multa.

No entanto, o Ministério Público quer ampliar as sanções e argumenta que o afastamento dos réus do ambiente de apostas é essencial para evitar reincidência.

“A proposta é impedir que os acusados usem novamente o mesmo cenário para práticas criminosas, como ocorreu no passado”, afirma o MPDFT.

O órgão reforça que as medidas atingem apenas contratos pessoais do jogador e não interferem em acordos publicitários firmados diretamente pelo Flamengo.

Como funcionava o suposto esquema

Segundo a acusação, Wander orientou o irmão a forçar um cartão amarelo durante a partida entre Flamengo e Santos, no dia 1º de novembro de 2023. Após a confirmação do atleta, o plano teria sido repassado a um grupo de apostadores.

Durante o jogo, Bruno Henrique recebeu o cartão amarelo conforme esperado, e depois foi expulso ao xingar o árbitro.

As casas de apostas registraram movimentações fora do padrão, com mais de 95% das apostas concentradas nesse evento específico.

  • Betano: 98% das apostas focadas no cartão de Bruno Henrique;

  • GaleraBet e KTO: números semelhantes, indicando forte direcionamento.

Bruno Henrique pode ser julgado pelo STJD

Além do processo na esfera criminal, o jogador será julgado pela Justiça Desportiva. O caso será analisado pela 1ª Comissão Disciplinar do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), com julgamento previsto para os dias 1º ou 8 de setembro.