O West Ham United firmou um novo acordo de patrocínio principal com a empresa irlandesa BoyleSports, avaliado em £12 milhões por 12 meses, segundo revelou o jornal Daily Mail. A parceria começa já na próxima temporada e marca um dos últimos contratos desse tipo permitidos na Premier League.
Com o fim da colaboração com a Betway, que vinha ocupando o espaço máster desde 2019 por cerca de £10 milhões por temporada, os Hammers aproveitam sua última chance de lucrar com esse tipo de contrato antes que a Premier League proíba, a partir da temporada 2026/27, a exibição de casas de apostas na parte frontal das camisas dos clubes.
Mudança nas regras impactará receita dos clubes
Estudos do portal The Sponsor indicam que a nova regulamentação pode gerar uma queda de até 38% nas receitas médias de patrocínio dos clubes ingleses, e em alguns casos, essa perda pode ultrapassar 50%. Na última temporada, 11 times da Premier League mantinham contratos com marcas de apostas, número que já vinha diminuindo. Eram 8 clubes na temporada anterior (2023/24).
A BoyleSports, que já teve histórico como patrocinadora máster do Sunderland entre 2007 e 2010, retorna agora à elite do futebol inglês com este novo acordo.
Caso Paquetá e o fim da era Betway
O novo contrato surge em meio à polêmica envolvendo o meia Lucas Paquetá, acusado de envolvimento em suposta manipulação de apostas. O jogador do West Ham já foi julgado, mas o veredicto pode levar de quatro a oito semanas para ser anunciado, segundo informações do The Sun e do Daily Mail.
Ainda de acordo com os jornais britânicos, a Betway foi a primeira a detectar movimentações incomuns de apostas relacionadas ao jogador, fato que teria dado início à investigação. A FA (Football Association) solicita uma punição severa, incluindo suspensão definitiva do atleta. O clube, no entanto, garantiu que o fim do contrato com a antiga patrocinadora não tem relação com o caso de Paquetá.